SINPOSBA faz assembleia de campanha salarial na sexta (4)

Os patrões insistem em não pagar os domingos trabalhados na proposta apresentada na mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho, na manhã desta terça, 1º de agosto. Após longo e intenso debate, entre as partes, o sindicato patronal só aceita bonificação, o que a Diretoria do Sinposba acha inconcebível.

Encerradas as mediações na SRTE, o Sinposba encaminha agora solicitação de mediação ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e convoca assembleia para sexta-feira, 4 de agosto, às 15h, no Posto Sumaré (Av. Tancredo Neves, 1506 - Caminho das Árvores, Salvador).

A Superintendência apresentou uma proposta de acordo, já mantendo as cláusulas anteriormente apresentadas e aprovadas, mas os patrões não aceitaram as sugestões com relação aos domingos. As propostas que constam em ata são as seguintes:

> Reajuste com duas faixas de piso - 7% aplicado no piso de funcionários de lojas de conveniências, vigia, servente, lavador e enxugador. Reajuste de 5,3% aplicado aos demais pisos e todas as funções com piso não estabelecido;

> Feriados poderão ser compensados em até 15 dias ou pagos 100%;

> Fornecimento de três fardas e duas botas;

> Ajuda alimentação no valor de R$380,00;

> Pagamento de adicional à ajuda alimentação no valor de R35,00 por domingo trabalhado.

Sobre a proposta do bônus, apresentada pela Superintendência na mediação passada,  conclamando as partes a aprovarem o pagamento do valor de R$ 450,00, de uma só parcela, para todos os funcionários, o que foi aceita pelo patronal, no entanto, condicionaram a manutenção das cláusulas dos domingos e feriados conforme estavam na Convenção anulada, com compensação; nesta terça, os patrões apresentaram a proposta parcelada em até 3 vezes.

Para o presidente do Sinposba, Antonio José dos Santos, "os patrões de revenda de combustíveis são intransigentes e desrespeitosos com a categoria, não reconhecem que é injusto trabalhar aos domingos sem nenhum remuneração; vamos recorrer, mais uma vez, ao MPT buscando resolver este impasse. A mobilização continua em cada local de trabalho," disse.

Fonte: SINPOSBA