Como a Caixa ignora os pedidos oficiais para fornecer informações sobre a investigação das denúncias de assédio moral e sexual, o movimento sindical solicitou ao MPT (Ministério Público do Trabalho) a inclusão como assistente na ação contra o banco e o ex-presidente, Pedro Guimarães.
No processo, o Ministério pede a condenação do banco em R$ 305 milhões pela omissão na apuração. Para Pedro Guimarães, o MPT quer a condenação e o pagamento de R$ 30,5 milhões pelos danos causados às mulheres. Os recursos devem ser revertidos a um fundo de proteção dos direitos dos trabalhadores.
Os procuradores ainda pedem a condenação dos integrantes do Conselho de Administração da Caixa, que não cumpriram o papel de fiscalização dos atos da presidência. Cada um deve pagar indenização no valor de R$ 3 milhões.
Os graves casos sofridos por um grupo de empregadas, ligadas ao gabinete da presidência da Caixa, estouraram na imprensa no fim de junho e até agora a direção do banco segue omissa.
Fonte: CTB Brasil