Por 10 votos a 1, STF referenda decisão de Barroso e manda Senado abrir CPI da Pandemia

De maneira célere, o Supremo encerrou o julgamento sobre a decisão do ministro Barroso de determinar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a abertura da CPI da covid-10. Foram 10 votos a favor do relatório apresentado pelo ministro Roberto Barroso, e um contra.

Apenas o decano Marco Aurélio Mello votou contra. Desta maneira, o Senado é obrigado a instalar a CPI da Pandemia e cabe ao Legislativo apenas determinar de que maneira ela funcionará, se presencialmente ou de maneira virtual.

Pacheco, por sua vez, já tinha se adiantado e dado início à instalação da CPI tão temida pelo presidente da República, que contudo – através de aliados fieis no Senado – conseguiu ampliar o universo da investigação.

Desta forma, a CPI da Covid investigará não só ações e omissões do governo federal e o colapso da saúde no Amazonas, mas possíveis irregularidades, fraudes e superfaturamentos em contratos e serviços feitos com recursos originados da União e enviados a estados e municípios.

O propósito dos bolsonaristas é desviar a atenção da comissão do que deve ser seu foco principal, que é a notória responsabilidade do político neofascista, gestado no ventre do baixo clero da Câmara dos Deputados, na tragédia sanitária que se abateu sobre o Brasil e já produziu mais de 250 mil mortes.

Bolsonaro esbravejou o tempo todo contra o isolamento social, o uso de máscara, a vacina, agrediu governadores, senadores, ministros do STF, recusou oferta de vacina feita pela Pfizer e cometeu outras barbaridades, que em conjunto configuram crime contra a saúde pública.

Conforme reza o ditado, é inútil tentar tapar o sol com a peneira e jogar a culpa nos governadores, como faz o chefe da extrema direita. Ele, em primeiro lugar, e o general Pazuello (rebatizado de general Pesadelo), seu escudeiro, são os principais autores do genocídio praticado contra o povo brasileiro.

Fonte:CTB-Nacional