No dia 17 de maio o mundo comemora o Dia Internacional de Combate à Homofobia, para relembrar o fato de que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, retirou o termo "homossexualismo" da lista de doenças causadas à saúde. O dia foi escolhido por movimentos pelos direitos LGBTs, em 2004, como marco simbólico para realizar ações de combate à homofobia em mais de 70 países. Desde então, este dia se tornou símbolo da luta por direitos humanos, pela diversidade sexual e contra a violência e o preconceito. No Brasil a data faz parte do nosso calendário oficial desde 2010.
O Brasil ainda ostenta um número espantoso de letalidade por discriminação contra pessoas LGBT. No ano passado, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por homofobia, segundo levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). O número representa uma vítima a cada 19 horas e um aumento de 30% em relação ao número registrado em 2016.
A homofobia é uma verdadeira praga que destrói vidas e famílias. É também uma doença. Para curar-se, a pessoa homofobica só precisa de conhecimentos, educação para entender que os homossexuais são tão normais quanto outro qualquer, homofobia não combina com democracia.