Graças a pressão popular e as várias frentes que se estabeleceram em defesa da Amazônia, o Ministério de Minas e Energia suspendeu nesta terça-feira (05/09), com publicação no diário Oficial da União, a análise de processos minerários na área da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca) até que seja feita discussão com a sociedade e esclarecimentos sobre as condições que levaram à extinção da reserva. A Renca fica em uma região entre os estados do Pará e Amapá.
A portaria registra que "a análise dos processos minerários, em áreas passíveis de aproveitamento mineral, deve se dar apenas depois de encerrado o processo de discussão com a sociedade de esclarecimentos sobre as condições que levaram à decisão de extinção da Renca e de acordo com os resultados desse processo". Conforme o texto a decisão considera a "importância de se discutir com a sociedade sobre as alternativas para a proteção da região" e a "necessidade de proposição de medidas de combate à extração ilegal na região".
Em 30 de agosto, a Justiça Federal em Brasília suspendeu os efeitos do decreto do presidente ilegítimo Michel Temer que extinguiu Renca. A decisão gerou questionamento de ambientalistas, celebridades, da população e até da mídia internacional. Com a repercussão negativa, o governo informou que editaria um novo decreto para descrever, de forma mais detalhada, como será extinta a reserva.
* Com informações da Agência Brasil
