Como consequência do trágico, malsucedido e impopular governo Temer, o Brasil registra as piores taxas de desemprego em anos. A Bahia ocupa a terceira colocação no país em número de desempregados, com 1,3 milhão.
No 1º trimestre, o Estado estava no primeiro lugar no país. Agora, superou Pernambuco e Alagoas (respectivamente o 1º e o 2º, no ranking). Os dados fazem referência ao 2º trimestre do ano e foram divulgados nesta quinta-feira (17/08), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
O Nordeste é, sem dúvida, uma das regiões que mais está sofrendo com as maldades do governo Temer, que pouco investe na região e ainda tem cortado programas sociais criados e implantados pelos governo Lula e Dilma. As ameaças vão desde a redução do Bolsa Família até a extinção de projetos socioeducacionais.
Nacionalmente, a taxa de desocupação foi estimada em 13%, no 2º trimestre. Quando comparada com o 2º trimestre de 2016 (11,3%), a taxa aumentou 1,7 ponto percentual.
Frente à política de desmonte do Estado promovida por Temer, os trabalhadores, mais do que nunca, precisam se unir e lutar contra a diminuição dos direitos e por ações que favoreçam toda a sociedade e não apenas a pequena parcela dos mais ricos, como quer Temer, Henrique Meireles e o PSDB.
O emprego tem uma importância que vai além da necessidade de sobrevivência, mas impacta diretamente na qualidade de vida, cidadania e bem-estar do cidadão.
É por isso que as relações de trabalho precisam ser pensadas em um quadro mais amplo, que ultrapassa, e muito, as relações bilaterais geradas entre o empregado e o patrão. Há o papel do Estado, a pressão do capital sobre o Estado, sobre as leis, sobre as normas, sobre os espaços sociais, sobre as identidades. Há a lógica do lucro a qualquer custo em detrimento da pessoa humana, cuja injustiça vai além do ‘pagar pouco’ e chega ao oprimir de inúmeras formas.