A Bahia vai parar nesta sexta-feira

Geral CTB Geral 27/04/2017

Está tudo pronto. Depois de mais de um mês de preparação, os trabalhadores vão realizar uma greve geral em todo o Brasil nesta sexta-feira, 28 de abril. Na Bahia, quase todas as categorias aderiram ao movimento e vão paralisar as atividades durante 24 horas em diversas cidades do estado.

Em Salvador, as centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão realizar também uma série de manifestações, interditando o trânsito em diversas vias da cidade. Tem concentração marcada para as 6h da manhã, no Iguatemi, que deve durar todo o dia; às 7h, tem arrastão na Avenida Sete de Setembro, comandado pelos bancários, comerciários e vigilantes, além de uma caminhada no turno da tarde, com concentração no Campo Grande, a partir das 15h. Já ás 19h, acontecerá um ato político cultural no bairro do Rio Vermelho.

Tem atividades de rua também nas principais cidades do interior do estado. Feira de Santana, Jequié, Irecê, Itabuna, Ilhéus, Juazeiro, Jacobina e Vitória da Conquista são alguns dos municípios que vão parar durante toda a sexta-feira.  

Diversas categorias também já anunciaram adesão total à greve. Vão paralisar as atividades por 24 horas nesta sexta-feira, os rodoviários de Salvador e das principais cidades do estado; médicos, professores da rede estadual, municipal e de diversas escolas privadas; servidores públicos federais, estaduais e municipais de várias cidades; bancários de todas as bases sindicais da Bahia; metalúrgicos; policiais civis; trabalhadores em saúde da rede pública; comerciários de Salvador, Irecê, Itabuna e Ilhéus; servidores do Judiciário estadual e federal; trabalhadores da construção civil; técnicos administrativos das universidades federais; petroleiros, servidores públicos estaduais; trabalhadores rurais de diversa cidades, dentre outros.

“ Sexta-feira será um dia de greve em toda a Bahia. Já temos a confirmação de adesão ao movimento em praticamente todas as cidades do estado, onde devem acontecer manifestações e paralisação das atividades em diversos setores. Esta não é uma greve dos sindicatos mais de toda a população contra a ameaça de retirada de direitos tocada pelo presidente ilegítimo, Michel Temer, e seus aliados”, explica o presidente da CTB Bahia, Aurino Pedreira.