Lula dispara para a eleição presidencial de 2018 em qualquer cenário

Geral CTB Geral 15/02/2017

 

A mais recente pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a MDA Pesquisas, aponta crescimento significativo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) na disputa de 2018.

O levantamento feito entre os dias 8 e 11, em 138 municípios, ouvindo 2.200 pessoas revela que em pesquisa espontânea (quando não é citado nenhum nome), para o primeiro turno, o ex-presidente tem 16,6%, seguido por Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 6,5%.

“Essa pesquisa revela que mesmo com toda a mídia burguesa massacrando o Lula, desde 2005, o ex-presidente continua vivo na memória e na alma do povo brasileiro”, assinala Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Na pesquisa estimulada (quando os possíveis candidatos são apresentados), o ex-presidente se mantém na frente em todos os cenários experimentados. Numa hipótese do primeiro turno, Lula aparece com 30,5%, seguido por Marina Silva (Rede-AC) 11,8%, Bolsonaro 11,3% e Aécio Neves (PSDB-MG) 10,1% em empate técnico.

Já sem o senador mineiro Aécio Neves, Lula sobe para 31,8%, seguido por Marina Silva (12,1%), por Bolsonaro (11,7%) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) aparece em quarto lugar com 9,1%, todos em empate técnico.

Agora sem Ciro Gomes (PDT-CE) e sem Alckmin, Lula continua em primeiro lugar com 32,8%, Marina Silva vem em segundo com 13,9%. O ex-presidente mantém a liderança também em todos os cenários apresentados para o segundo turno.

“O povo não é bobo. A direita jogou pesado contra a presidenta Dilma, golpeando a democracia, com o slogan de combate à corrupção e da salvação da economia. Todo mundo está vendo que desde então a crise brasileira tem se acirrado”, afirma Nunes.

Para ele, os projetos do governo Temer que “visam acabar com conquistas históricas da classe trabalhadora, estão motivando as pessoas a repensar suas atitudes. As reformas da Previdência e trabalhista, o descaso com a educação e a saúde públicas, entre outras medidas podem estar ligando o sinal de alerta na população que trabalha.

Veja a pesquisa completa aqui.

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