Seminário discute impactos da PEC 287 e PEC 241/55

Geral CTB Geral 20/12/2016

 

Os Impactos da PEC 241/55 no SUS e da PEC 287 na Previdência dos Trabalhadores foi o tema do seminário que promovido pelo Sindsaúde no dia 17 de dezembro, no Real Classic Bahia Hotel, às 9h. O evento contou com a presença de palestrantes que esclareceram dúvidas sobre os efeitos devastadores da chamada “PEC do Fim do Mundo”  e do “Pacote de Maldades” do governo Temer. Uma das principais consequências será o sucateamento dos serviços públicos e o congelamento em investimentos em saúde e educação por 20 anos.

“A proposta desse seminário é discutir e alertar sobre os prejuízos que estas medidas trarão à vida dos trabalhadores e a necessidade de reagirmos e fazermos o enfrentamento contra estes retrocessos. A situação é muito mais grave do que a gente possa imaginar e as duas áreas mais afetadas serão saúde e educação”, alertou o presidente do Sindsaúde-Ba, Silvio Roberto dos Anjos e Silva durante a aberta do evento.

 

 

 

Na avaliação do presidente da CTB-BA, Aurino Pedreira, as entidades e a sociedade precisam reagir contra as medidas maléficas impostas pelas PECs. “Precisamos chegar nos bairros, nos trabalhadores e na sociedade para desconstruir argumentos que são colocados para sociedade e que nos levam a não irmos à luta e a necessidade de resistência”. Ele pontuou ainda que a sociedade precisa ter consciência da sua responsabilidade com o futuro.  “Eu queria chamar a nossa responsabilidade pela necessidade de lutarmos pelo que é nosso, pelas gerações futuras, pelos nossos filhos e netos em relação ao tipo de país que estamos vivendo e o que queremos deixar para eles”, disse.

 

A diretora Inalba Fontenelle falou sobre a importância do debate e propôs a realização de novos seminários e palestras com o tema nas grandes unidades de saúde. “Precisamos aumentar os saberes daqueles que estão conosco no dia a dia. Precisamos discutir  a previdência com detalhes  para tirar as duvidas dos servidores e chamar esses trabalhadores para a luta conjunta”, avaliou.

 

Fonte: Sindsaúde