Servidores protestam no Roberto Santos por reposição salarial

Geral CTB Geral 09/11/2016

 

Em protesto contra a falta de resposta do governo estadual sobre a reposição salarial 2016 e retirada de direitos adquiridos, servidores do Hospital Geral Roberto Santos, liderados pelo Sindsaúde-Ba, paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (9) e promoveram manifestação, com caminhada até a Rua Direta do Saboeiro, no Cabula. Em consequência, o trânsito na área ficou congestionado e os sindicalistas aproveitaram para chamar a atenção da população para a dificuldade de acesso ao hospital, em função da paralisação das obras e da retirada das linhas de ônibus que paravam em frente ao HGRS.

“Já estamos no final de 2016 e até agora o governo vem se omitindo em relação à reposição salarial dos trabalhadores, infringindo a lei da data base e ignorando a ação movida pelo Sindsaúde, com parecer favorável da Justiça exigindo que ele se pronuncie. Já fizemos até caravana ao STF, juntamente com outras entidades, para fortalecer nossa ação no Judiciário”, frisou o presidente do sindicato, Sílvio Roberto dos Anjos e Silva.

Ele protestou, também, contra a omissão da gestão em relação a outras demandas da categoria, como o retorno da insalubridade, retirada de muitos servidores em 2015, e o pagamento das progressões, com retroativo a novembro 2014. Entre as reivindicações dos servidores do Roberto Santos, uma das mais citadas foi a necessidade de realização de concurso público para todas as áreas, inclusive funções administrativas, visando minimizar a sobrecarga de trabalho e melhorar a qualidade do atendimento ao público.

Funcionária do HGRS e secretária-geral do Sindsaúde, Inalba Fontenelle denunciou a paralisação das obras no entorno do hospital, avaliadas em R$6 milhões, e a construção do chamado “muro da vergonha”, que dificulta ainda mais o acesso dos usuários à unidade. “Disseram que a retirada dos ônibus seria provisória, mas estamos vendo que será definitiva, prejudicando as pessoas que dependem do transporte coletivo e estão expostas a andar grandes distâncias no sol ou na chuva, sem falar no risco de assaltos”, frisou.

Fonte: Sindsaúde