Com 23 votos favoráveis e sete votos contrários, comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quinta-feira (6), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela por 20 anos os investimentos públicos. A chamada PEC da maldade segue, agora, para votação no plenário da Câmara. Se aprovada, será encaminhada ao Senado, para votação em dois turnos.
Direto de Durban, na África do Sul, onde participa do 17º Congresso da Federal Sindical Mundial (FSM), o presidente fala sobre os impactos dessa aprovação e sobre a luta em curso para defende conquistas e os direitos consagrados que estão na mira do governo golpista de Michel Temer.
“A aprovação na Comissão especial da PEC da Maldade abre caminho para enterrar o Estado e qualquer proposta que promova uma mudança civilizatória. Primeiro foi o golpe na democracia, agora é o golpe nos direitos e sonhos do nosso povo”, disparou o presidente da CTB, Adilson Araújo, ao alertar sobre o que vem por aí caso a PEC 241 seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Araújo explica que a aprovação da PEC 241 no Congresso sacramentará o projeto dos autores do golpe no Brasil, os mesmos que foram quatro vezes derrotados nas urnas. “Somente com o golpe, maquiado de impeachment, poderia fazer valer a agenda regressiva que põe fim a um clico mudancista inaugurado em 2003. Esse projeto promove uma revisão perversa dos preceitos assegurados por nossa Constituição Cidadã e extingue o horizonte aberto ao Brasil nos últimos 13 anos”, destacou.
Portal CTB com informações das agências