O clima no ambiente de trabalho só tem piorado a cada dia na TEN (Torres Eólicas do Nordeste). Desta vez, a insatisfação do trabalhador é por causa da compensação da folga de final de ano. Arbitrariamente, a empresa determinou que esse pagamento seja feito aos sábados. Esse esquema de trabalho prejudica a todos, mas principalmente quem trabalha no segundo turno. Por exemplo. O funcionário que trabalha à tarde vai largar 2h da manhã de domingo e já precisa voltar a trabalhar no dia seguinte, sem espaço para descanso. Um absurdo.
O STIM Jacobina e FETIM já estão acionando os órgãos competentes para evitar mais essa atitude autoritária da empresa e que conta com a conivência dos pelegos do Sindicato de Feira de Santana, que legalmente não poderia nem fechar acordos em nome dos trabalhadores. Mais uma ação dessa turma que atende aos interesses da empresa e desrespeita os direitos dos trabalhadores.
Por falar no Sindicato de Feira de Santana, a Justiça esclareceu que parte da diretoria dessa entidade não pertence nem a categoria metalúrgica. Segundo o STIM Jacobina, o presidente do Sindicato de Feira, Fábio, e os diretores Cebola e Iran não são trabalhadores metalúrgicos. Por isso, não representam a categoria.
Demissões
O STIM Jacobina e a FETIM repudiam o processo de demissão em massa implantado pela TEN. Sem nenhuma sensibilidade com o trabalhador, a empresa desemprega dezenas de país e mães de família, prejudicando até mesmo a economia da região e aumento o desemprego. Além disso, a TEN não teve receio em rasga as leis do trabalho, ao demitir dirigentes sindicais, que têm estabilidade garantida pela legislação. Uma prova da prática antissindical praticada pela empresa. O STIM Jacobina e a FETIM já acionaram o Ministério Público do Trabalho para reverter as demissões em massa. Não há justificativa para isso.
Fonte: Metalúrgicos Bahia.
