A CTB Bahia continua investindo na capacitação de novos formadores. Nesta quinta-feira (29/10), a Central promoveu mais uma oficina com o grupo de lideranças que participou do último curso realizado pelo Centro de Estudos Sindicais (CES) para a formação de novos formadores e está se preparando para ministrar aulas em todo o estado. O encontro contou com a participação do presidente da CTB Bahia, Aurino Pedreira.
Realizada no Sindicatos dos Metalúrgicos da Bahia, em Salvador, a oficina discutiu a questão da didática nos cursos de formação, que é diferente do ensino formal, pois é uma troca entre pessoas no mesmo nível, já que é feito de trabalhador para trabalhador.
Durante a manhã, a exposição ficou a cargo de Ilka Bichara, professora do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia, que mostrou a necessidade de que a informação chegue de acordo com a realidade e a necessidade de cada categoria profissional.
A parte da tarde foi direcionada ao planejamento. Com a divisão de tarefas e o agendamento do 1º curso a ser ministrado pelo grupo, que deve acontecer em Salvador, nos dias 27 e 28 de novembro. Os detalhes serão fechados na reunião do dia 9 de novembro, onde os participantes darão também uma aula experimental sobre um dos temas da formação.
A organização da primeira turma de alunos será um passo muito importante para o Coletivo de Formação da CTB Bahia, que surgiu a partir da constatação de uma demanda muito grande dos sindicatos por formação de novas lideranças. “Começamos as atividades em maio, com o incentivo do CES Nacional que promoveu o curso de formadores. Desde então, estamos nos reunindo quinzenalmente para trocar informações e aprofundar os estudos. A atividade de hoje foi mais um passo importante para a nossa formação, pois contribuiu para que cada um pudesse identificar o assunto que tem mais facilidade de passar para os outros. Além disso, reforçou a nossa disposição para começar a colocar em prática o que estudamos até aqui”, afirmou a secretária de Formação da CTB Bahia, Inalba Fontenelle.
Inalba ressalta ainda que a existência do Coletivo mão substitui a necessidade de que os sindicatos continuem investindo na formação dos trabalhadores de suas bases. “A formação é uma atividade muito importante para a classe trabalhadora, pois só a partir do conhecimento, é possível entender a importância do movimento sindical para construção da sociedade justa e igualitária que tanto queremos”.
