Greve nos postos de combustíveis segue com ações específicas

Geral CTB Geral 13/08/2015

Os patrões não aceitaram nenhuma das propostas de conciliação realizadas na pelo Ministério Público do Trabalho, visando o fim da greve dos frentistas e a assinatura da CCT 2015/2016 da categoria, através dos procuradores Alberto Balazeiro e Bernardo Guimarães e pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, através do superintendente Severiano Alves, na tarde desta quarta-feira, 12, na sede do MPT, na 10ª rodada de negociação.

A Assembleia da categoria realizada no posto da Graça, logo após o término das negociações, aprovou a continuidade da greve com nova tática e ações específicas. Diante do impasse os advogados do Sinposba vão tomar medidas jurídicas cabíveis, já que não existe nenhuma negociação marcada e diante da intransigência dos patrões que continuam com a proposta de reduzir o valor da multa prevista na “Cláusula 48ª – Multa – No caso de descumprimento de cláusula contida nesta Convenção Coletiva de Trabalho, à exceção daquelas que possuírem cominação própria, incidirá multa equivalente a um piso salarial do frentista para a infração de até 3 cláusulas, sendo que a partir do descumprimento de 4 cláusulas incidirá 1 piso salarial do frentista por infração que reverterá em favor da parte que tiver seu direito violado.”

Federação Nacional

O secretário de formação da Fenepospetro, Luiz Arraes, declarou que a greve dos frentistas baianos passou a ser uma questão de honra para a categoria nacionalmente. “ Vamos mobilizar mais lideranças sindicais frentistas de todo o Brasil para desembarcarem em Salvador, capital brasileira que tem o menor número de postos por veículos, tem ainda um dos combustíveis mais caro do País, e uma das maiores margens de lucro na revenda de combustíveis, por isso não entendemos esse posicionamento arrogante do setor patronal.”

O presidente do Sinposba conclama a categoria a se manter firme na luta, porque “as reivindicações são justas e os patrões continuam intransigentes e querem legalizar a fraude nas relações de trabalho ao condicionarem a assinatura da CCT a redução do valor da multa normativa, e isso nós não vamos aceitar. Vamos à luta até a vitória,” concluiu.

 

Fonte: Sinposba.