Trabalhadores em postos de combustíveis entram em greve

Geral CTB Geral 10/08/2015

Não deu em nada a última tentativa de negociação promovida pelo Ministério Público do Trabalho na última sexta-feira, 7 de agosto, na sede do MPT, entre o Sindicato patronal e o Sinposba. Os patrões mantiveram-se intransigentes diante de todas as propostas e tentativas do procurador do trabalho, Dr. Bernardo Guimarães, para evitar a greve.

Participaram da mesa de negociação além dos diretores do Sinposba, o secretário geral da Federação Nacional dos Frentistas – Fenepospetro, Eusébio Neto, o secretário geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil Regional Bahia – CTB, Aílton Araújo, e o advogado trabalhista Carlos Tourinho.

Para o presidente do Sinposba, Antonio José Santos, esta última tentativa de negociação do MPT comprovou o que os trabalhadores já sabem há muito tempo. Os patrões do setor de revenda de combustíveis não possuem nenhuma responsabilidade social, não respeitam os trabalhadores que tanto produzem e nem a sociedade; sempre apostaram no confronto e desafiam nossa capacidade de luta ao se manterem intransigentes mesmo diante das autoridades.

“Reafirmaram enfaticamente que não vão assinar a Convenção de Trabalho se o Sinposba não abrir mão do valor das multas normativas instituídas na CCT na cláusula 48ª, referente ao descumprimento da própria Convenção que eles assinaram; isto é, os patrões querem que o Sindicato aceite uma fraude trabalhista. O Sinposba não aceita isso em hipótese nenhuma, por isso a partir de segunda, 10 de agosto, estaremos em greve.”

Enquanto ocorria a negociação demais diretores do Sinposba, trabalhadores e trabalhadoras realizavam uma manifestação no posto da Graça aguardando o desenrolar dos fatos. Também estavam presentes apoiando o movimento lideranças sindicais, entre elas, Jorge Fonseca, presidente do Sindcon e diversos diretores. A manifestação foi encerrada com o pronunciamento da Fenepospetro, CTB e o presidente do Sinposba, que reafirmou mais uma vez, que “o setor de revenda de combustíveis é um dos mais lucrativos da economia, no entanto, os patrões desrespeitam deliberadamente os trabalhadores, descontam tudo, assaltos, cheques devolvidos, quebra de caixa e etc, o lucro é só deles, e o prejuízo é dividido com todos; contra todas essas humilhações vamos à greve.” Concluiu Antonio José Santos.

 

Fonte: Sinposba.