Paralisação e assembleia dos servidores da Saúde

Geral CTB Geral 13/07/2015

 O primeiro dia de paralisação dos servidores estaduais da Saúde foi marcado por grande mobilização da categoria e adesão de trabalhadores. Diversas unidades da capital e interior amanheceram com serviços ambulatoriais e administrativos das unidades e dos Núcleos Regionais de Saúde completamente parados na quinta e sexta-feira (9 e1 0/7).

Nesta segunda-feira (13), os servidores se reunirão em assembleia no auditório da Fundação Visconde de Cairu (Barris), às 15h, para decidir se vão deflagrar a greve geral da categoria.

Durante a paralisação, os trabalhadores foram às ruas e realizaram manifestações para demonstrar sua indignação com o tratamento que o governo do estado vem dando ao serviço público de Saúde na Bahia, o desrespeito com a categoria e o corte da insalubridade dos servidores.

Em Salvador, os trabalhadores participaram de um protesto, pela manhã, em frente à Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). À tarde, os servidores lotaram a reunião do Conselho Estadual da Saúde (CES), na Assembleia Legislativa, com faixas e cartazes de protesto. A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-Ba) e a categoria criticaram a ausência do secretário da Saúde, Fábio Vilas-Bom, que é membro do Conselho, numa demonstração de descaso e desrespeito com os trabalhadores. Além do corte da insalubridade, a Sesab enviou ofício paras as unidades ameaçando o corte do ponto dos servidores que aderirem à paralisação. Indignados, os servidores da Saúde pediram a saída do secretário, entoando palavras de ordem como “Fora, Fábio!”.

“Não tinha a menor dúvida de que ele não viria, porque ele não tem vocação para esta relação com os servidores. Não viria porque o ato cometido pelo governador do estado da Bahia, juntamente com ele, de corte do adicional de insalubridade, refletiu uma injustiça com os trabalhadores da Saúde”, criticou o presidente do Sindsaúde-Ba e membro do CES, Silvio Roberto dos Anjos e Silva.

A diretora do Sindsaúde-Ba e vereadora do município de Salvador, Aladilce Souza, criticou a postura do governo do estado, que cortou o adicional de insalubridade, sem ato normativo e sem comunicação prévia aos servidores, da mesma forma que agiu quando extinguiu as Dires sem submeter ao CES. “O Conselho Estadual de Saúde é o órgão máximo deliberativo do estado para as questões da Saúde. Ele tem respaldo pela constituição, portanto ele precisa ser respeitado em todos os momentos”.

 Fonte: Sindsaúde Bahia.