Os educadores da rede municipal iniciaram paralisação de 72 h nesta quarta-feira (27/5), dando uma aula de cidadania em praça pública. A manifestação aconteceu em frente ao Shopping da Bahia, no Iguatemi, onde desde as 9 horas um grande número de professores, coordenadores pedagógicos, gestores e também alunos e pais se reuniu para mostrar à população de Salvador a insatisfação da categoria com o tratamento dado à educação pela gestão municipal. Durante o evento, a APLB-Sindicato entregou carta à população explicando sobre os motivos do movimento.
Com faixas, bandeiras e muitos cartazes, os manifestantes cobraram agilidade nas negociações da campanha salarial e fizeram denúncias sobre a precariedade da estrutura física da maioria das escolas do município, bem como sobre a falta de pessoal e material humano para o bom desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Dezenas de cartazes com as denúncias foram entregues à direção da APLB-Sindicato, para servirem de subsídio ao documento que será levado ao Ministério Público, pedindo providências do órgão para o problema que tem impedido a efetividade dos dias letivos e o trabalho escolar nas unidades da rede.
A manifestação teve a participação de banda percussiva, que garantiu o fundo musical para as muitas paródias entoadas por professores e alunos da rede sobre as condições das escolas, e animou a caminhada que os manifestantes realizaram na área do Iguatemi, fechando por alguns momentos o tráfego das pistas, para chamar a atenção da população para o luta da categoria.
As atividades da rede continuam paralisadas nesta quinta, 28, quando os educadores irão ao Ministério Público às 9 horas, para denunciar a precariedade física das escolas, e na sexta-feira, 29, quando os educadores municipais aderem à paralisação nacional, convocada pelas centrais sindicais, contra a ampliação da terceirização e a precarização das relações de trabalho. Os educadores municipais participarão da atividade com uma ala especifica, pois além das bandeiras gerais estarão levantando as bandeiras de luta da campanha salarial.
Fonte: APLB Sindicato
