Salvador sedia seminário sobre o Fórum Social Mundial

Geral CTB Geral 16/01/2015

Os baianos terão uma grande oportunidade de contribuir com o próximo Fórum Social Mundial. O seminário internacional “FSM Rumo a Túnis” acontece entre os dias 22 e 24 de janeiro, na Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador, com a participação de organizações de todo o Brasil, além de palestrantes internacionais.

Os interessados em participar do evento devem se apressar, pois as vagas são limitadas à capacidade do espaço. Para realização da inscrição, é necessário enviar um email para fsm2015coletivobahia@gmail.com, informando o nome completo, a entidade representada e dados para contato.

O seminário tem o objetivo de discutir o atual papel do Fórum Social Mundial e a participação do movimento social brasileiro no próximo FSM, que mais uma vez será realizado em Túnis, na Tunísia, de 24 a 28 de março. O encontro dá sequência ao processo brasileiro de discussões sobre os rumos do FSM no país. Será o momento de intercambiar as agendas nacionais, bem como estabelecer critérios, facilitar e apoiar a formação e participação da delegação brasileira para o próximo FSM.

O evento começa no dia 22, às 13h30, com apresentações culturais, seguido de uma mesa de abertura. No dia 23, o evento se inicia às 9h e segue até às 18h, contando com a participação de representantes de organizações baianas e brasileiras, além de integrantes dos comitês organizadores tunisianos e magrebino do FSM 2015 e do grupo de trabalho do Fórum Mundial de Mídia Livre. No dia 24, das 9h às 18h, as entidades se reunirão para elaborar propostas de atividades para serem apresentadas em Túnis, durante o FSM.

FSM 2015

Com mais de uma década de existência, o FSM continua sendo um lugar de encontro das vozes que reivindicam “Outro Mundo Possível”, articulam resistências e constroem alternativas. É um processo em discussão e recriação do qual as organizações brasileiras têm se empenhado em participar.

No FSM 2015 estarão novamente em pauta as alternativas dos movimentos sociais para um mundo mergulhado em crise. Será um encontro da resistência às pressões conservadoras que atingem também o Brasil, sobrepondo interesses financeiros aos direitos humanos e sociais, assim como os interesses das grandes corporações e do agronegócio aos direitos da terra, dos seus trabalhadores e dos povos tradicionais.