Novo salário mínimo injetará R$ 81,7 bilhões na economia, mostra Dieese
A política de valorização do salário mínimo nos governos de Lula (PT) mostra a escolha por dinamizar o mercado interno para desenvolver a economia colocando mais dinheiro nas mãos da população. Vale lembrar que o consumo das famílias representa 63,8% do PIB brasileiro e que grande parte das cidades brasileiras depende do dinheiro das aposentadorias para se desenvolver.
Valendo a partir de 1º de janeiro de 2026, o novo mínimo de R$ 1.621,00 representa um reforço para a economia brasileira. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o reajuste de 6,79% tem o potencial de injetar R$ 81,7 bilhões no mercado ao longo do ano.
Esse montante considera o aumento direto na renda das famílias, o estímulo ao consumo e o consequente incremento na arrecadação tributária. Cerca de 61,9 milhões de pessoas serão contempladas, incluindo 29,3 milhões de aposentados e pensionistas do INSS, 17,7 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 10,7 milhões de autônomos e quase 4 milhões de empregados domésticos.

O reajuste foi estabelecido seguindo a política do governo Lula (PT), de permanente valorização do salário mínimo, com ganhos reais acima da inflação.
O cálculo para 2026 seguiu as determinações do novo arcabouço fiscal: soma-se a variação integral da inflação medida pelo INPC (4,18%), ao crescimento do PIB de dois anos anteriores. Embora o PIB de 2024 tenha registrado alta de 3,4%, o repasse foi limitado pelo teto de 2,5%. Essa combinação resultou no acréscimo de R$ 103 sobre o valor atual.
com informações do Dieese