Entre tantas medidas irresponsáveis e claramente eleitoreiras que Jairo Bolsonaro tomou no ano eleitoral em que foi derrotado, o ex-presidente lançou um plano para usar o FGTS em um programa de microcrédito que oferecia R$ 1.000 reais para qualquer cidadão, até mesmo com o nome sujo, e R$ 3.000 para microempresas em qualquer situação.
Esse fundo público que serve para proteger os trabalhadores que são demitidos sem justa causa, foi usado sem critérios minimamente seguros, já que os valores eram repassados para qualquer mau pagador. R$ 3 bilhões foram usados através da Caixa Econômica para a tal concessão de crédito. Mas, apenas menos de R$ 1 bilhão retornaram aos cofres da instituição. Assim, mais de R$ 2,3 bilhões de prejuízo por conta dos inadimplentes.
“Em relação aos contratos inadimplentes, a Caixa informa que continua atuando na recuperação destes recursos, com o propósito de minimizar os prejuízos ao FGTS. Além disso, a presidência da Caixa determinou a abertura de auditoria interna para apurar os fatos relacionados à operação de microcrédito com garantia do FGTS”, respondeu o banco à Folha de S.Paulo.
Concedido por meio do aplicativo Caixa Tem, o dinheiro foi colocado pelo FGTS no FGM (Fundo Garantidor de Microfinanças), no final do primeiro trimestre de 2022. Porém, menos de R$ 1 bilhão retornaram para lá até o final de julho deste ano.
com informações da Revista Fórum