Dirigentes do Sinpojud, Sindsaúde Bahia, Sindsefaz e Sintest-BA, e servidores do movimento SOS Planserv, se reuniram, nesta terça-feira (20), com a promotora Rita Tourinho, do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O grupo apresentou os problemas enfrentados pelos servidores públicos estaduais que não estão conseguindo atendimento pelo Planserv, o plano de saúde das categorias.
A comitiva entregou à promotora uma petição com as diversas reclamações dos servidores(as) que incluem as dificuldades em ter atendimentos emergenciais, consultas especializadas, demora de autorização de procedimentos ou mesmo negativas, descredenciamento de clínicas e hospitais sem qualquer explicação, número de cotas limitadas para consultas e realização de exames, tanto na capital quanto no interior, demora na autorização dos procedimentos cirúrgicos, assim como a carência de cirurgiões credenciados, levando o usuário a pagar os honorários médicos de forma extraoficial.
Mas, não teve só críticas. As entidadess levaram propostas para melhoria do Planserv: implantar e reimplantar rede de atendimento que foi reduzida; auditoria das contas do Planserv; retorno do aporte financeiro do governo estadual; participação dos servidores nas instâncias de deliberação e fiscalização do Planserv; retirada da empresa contratada para administração do plano de assistência; retorno ao atendimento nos hospitais e clinicas, na capital e interior, que foram descredenciados, deixando os servidores sem atendimentos.
CONHECIA OS PROBLEMAS
Rita Tourinho informou que já tinha conhecimento dos problemas e disse que vai analisar o documento e marcar uma reunião com os prestadores de serviço do Planserv. Um novo encontro com os sindicatos e servidores foi agendado para o início de julho, quando será definida uma data para uma audiência pública com a presença de representantes do governo e do plano.
Esse mesmo documento também foi entregue ao Planserv, durante reunião que aconteceu na segunda-feira (19). Segundo as entidades, o Movimento SOS Planserv surgiu no WhatsApp, devido as inúmeras reclamações dos usuários do plano que não conseguem acesso aos atendimentos. Atualmente o grupo já tem quase 2 mil participantes.
com informações do Sinpojud e Sindsaúde