Na tarde desta terça-feira (16), a FESPEBAHIA (Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado da Bahia) e vários sindicatos de servidores públicos foram à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O objetivo foi pressionar mudanças no percentual de reajuste salarial de 4%, proposto pelo governo e que passa pela aprovação do Parlamento. Com as galerias tomadas, muitos servidores acompanharam a sessão no auditório da Casa.
Os dirigentes unificaram a posição de que o governo deveria retirar os projetos da Alba e dialogar com as entidades. "É possível melhorar o percentual, pois o governo tem margem para ir além dos 4% e impedir mais perdas, que já passam dos 53% nos últimos anos", afirmou Marlúcia Paixão, dirigente do SindSefaz (servidores da Secretaria da Fazenda).
Para o presidente do Sinpojud, Manuel Suzart, é preciso mais respeito com as categorias do serviço público. "Tem que abrir o diálogo e cuidar melhor de quem cuida da nossa gente na Bahia: os servidores e as servidoras", enfatizou.
Segundo a presidenta do Sindsaúde Bahia, Ivanilda Brito, que também é secretária de Imprensa da CTB Bahia, o melhor seria não votar o projeto hoje. "Se passar, a responsabilidade é de cada deputado. Não dá para aceitar que se dê 20% de reajuste para cargos comissionados e apenas 4% para os servidores, que garantem o Estado servindo à população", criticou.
