APLB presente na 43ª Marcha da Consciência Negra Zumbi/Dandara dos Palmares

APLB presente  na  43ª Marcha da Consciência Negra Zumbi/Dandara dos Palmares

Geral CTB Geral 21/11/2022

No domingo, 20 de Novembro, a APLB-Sindicato marcou presença na 43ª Marcha da Consciência Negra Zumbi/Dandara dos Palmares. Por ser no domingo, algo inédito nesses 43 anos, o evento contou com a participação de um grande número de pessoas e representantes das entidades negras e sindical, como a APLB. O coordenador-geral da APLB, professor Rui Oliveira e os diretores Gercyjalda Silva e Nivaldino Félix, estiveram na manifestação representando o NAPAR. 

Além dos protestos contra o racismo e a desigualdade no Brasil, nesta edição, diferentemente das outras, a caminhada ocorreu pela manhã. A Marcha contou com paradas na Piedade, para homenagem aos líderes da Revolta dos Búzios, e outra na praça onde fica a estátua de Zumbi dos Palmares. A homenageada de 2022 foi a cozinheira baiana Alaíde do Feijão, que morreu em decorrência de Covid-19 no início do ano. A homenagem a Alaíde foi decidida pela atuação da cozinheira no movimento negro durante a vida, e em visibilidade ao restaurante, que se tornou ponto de encontro do movimento.

Nivaldino Félix destaca que no dia 20 de novembro, morreu nossa grande referência histórica, o Zumbi dos Palmares. Segundo ele, “ao longos dos anos a classe dominante nos impõe uma heroína, que se fosse por ela e seu pai D. Pedro a escravidão ainda existia no Brasil, portanto vivemos uma fraude histórica por décadas, no Brasil, onde a princesa Isabel era a referência histórica do povo negro. Fruto da luta do movimento negro brasileiro, o 20 de Novembro tornou-se nossa data oficial”, pontua Nivaldino.

“Nesse país existem milhões de negras e negros desempregados, milhões encarcerados, milhões famintos, o movimento negro precisa inserir nas suas bandeiras de luta projeto do Governo Lula que é acabar com a fome e miséria em nossa pátria. Precisamos discutir temas e inserir no programa do movimento a luta do negro e ampliar o poder político. Precisamos  ser protagonistas da nossa própria história”, conclui Nivaldino.

Fonte: APLB Sindicato