Nesta sexta (22), em São Paulo, representantes do sindicalismo e de diversos movimentos sociais se reúnem na campanha “Fora, Bolsonaro”. O objetivo é debater mobilizações e atos contra a ofensiva golpista do presidente e em defesa da democracia.
A Campanha é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas as centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora, CSP CONLUTAS, Pública, Central do Servidor e Intersindical Instrumento de Luta), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil.
Partidos de esquerda como PT, PSOL, PSB e PCdoB também integram a campanha. “É preciso forte reação popular contra a tentativa de golpe, por eleições livres e democráticas”, diz Raimundo Bomfim, coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos líderes das marchas.
DESESPERO E OFENSIVA GOLPISTA
Para as lideranças, o desespero do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou após ele se ver mais isolado politicamente com repúdio ao espetáculo golpista que patrocinou na reunião com embaixadores de países estrangeiros.
Segungo o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, oficiais da ativa e do Alto Comando do Exército comunicaram a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que não apoiam a cruzada do líder neofascista contra as urnas eletrônicas.
Os EUA, sempre grandes fiadores e instrutores de golpes de Estado na América Latina, fez questão de se distanciar da aventura desvairada do presidente. “As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, diz nota da Casa Branca.
com informações da CTB Nacional