Trabalhadores paralisaram atividades em obra de estacionamento do Centro Médico Cárdio Pulmonar

Cerca de 60 trabalhadores da empresa São Pedro paralisaram as atividades, nesta quarta-feira (24), na obra do estacionamento do Centro Médico Cárdio Pulmonar, na Rua Ponciano Oliveira, Garibaldi.

Há dois meses a empresa não paga a cesta básica, como determina a Convenção Coletiva da categoria, e os trabalhadores foram contratados por “obra certa”, sem direito à multa de 40% do FGTS e ao aviso prévio, que é um contrato ilegal.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira - Sintracom-BA, Nilton Luz, está no local acompanhando a mobilização e informa que, mesmo com todos os riscos da pandemia, a obra não disponibiliza nenhuma proteção contra a Covid-19: não fornece aos operários máscaras, nem álcool-gel, não há termômetros e nem água e sabão.

No local não há nem distanciamento social: refeitório, banheiro e vestiário são pequenos e os operários ficam aglomerados. Na obra não tem técnico de segurança, o que é inadmissível na situação de pandemia.

A direção do Sintracom-BA informa que os operários estão dispostos a permanecer parados enquanto não forem corrigidas as irregularidades no contrato e na higiene e segurança dos trabalhadores.

O Sindicato quer que a Vigilância Sanitária compareça com urgência ao local para fazer uma fiscalização e os ajustes necessários para evitar os riscos de contaminação dos trabalhadores pelo coronavírus.

Fomte: Sintracom-BA