Ministério da Saúde diz que distribuirá 258,4 milhões de doses de vacina

Ministério da Saúde diz que distribuirá 258,4 milhões de doses de vacina
Fachada do ministério da Saúde, na Esplanada dos Ministérios Sérgio Lima/Poder360 01.07.2020

Coronavírus CTB Geral 23/12/2020

O Ministério da Saúde diz que deve distribuir 258,4 milhões de doses das vacinas contra a covid-19 nos próximos meses. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse nessa 3ª feira (22.dez.2020) que os imunizantes chegarão a partir de janeiro, mas as datas ainda não foram definidas. O governo tem apenas 2 contratos firmados.

De acordo com Medeiros as 258,4 milhões de doses são compostas por:

  • Consórcio Covax Facility – 43 milhões
  • Oxford/Astrazeneca – 100,4 milhões
  • Pfizer – 70 milhões
  • Coronavac – 46 milhões

Da lista de vacinas divulgadas, apenas a Pfizer tem aprovação de algum órgão regulador até agora para ser aplicada. O imunizante da Astrazeneca, maior aposta do governo até agora, teve problemas ao divulgar os seus testes de eficácia. A vacina Coronavac, já criticada pelo presidente Bolsonaro, deve ter testes de eficácia divulgados nesta 4ª feira (23).

Medeiros disse que há uma negociação em andamento para ampliar o contrato da Coronavac para 100 milhões de doses.

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que vai fabricar a vacina de Oxford, pretende entregar 1 milhão de doses na segunda semana de fevereiro.

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a meta, depois de entregar a primeira leva, é produzir 700 mil doses diárias do imunizante, que é fabricado em parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca.

Com exceção da Coronavac, o governo federal deve receber as vacinas dos outros fabricantes só a partir do final do 1º trimestre de 2021. No caso da vacina da Pfizer, o memorando assinado com a empresa (documento de intenção que antecede o contrato de aquisição da vacina), estão estipuladas apenas 2 milhões de doses até março.

O governo federal só tem 2 contratos firmados até agora: com a AstraZeneca e com o Covax, um consórcio internacional de compra de vacinas.

 

Fonte: Poder360