Professores de Conde deflagram greve

Geral CTB Geral 03/10/2014

Após esperar por muito tempo por uma proposta de pagamento do retroativo do Piso Salarial por parte da Administração de Conde os trabalhadores em Educação deflagraram na quarta-feira  (01/10) uma greve liderada pela APLB-Sindicato – Núcleo de Conde, sob a coordenação do professor Joacy de Souza Rosa, e apoio de toda a Diretoria.

Imediatamente organizou-se a mobilização pelas principais ruas do centro da cidade, informando à comunidade a real situação em que se encontra a Educação no município. Na oportunidade, se fizeram presentes profissionais em educação, pais de alunos e a Diretoria da Regional Litoral Norte representada por Cassiano Benevides. Uma manifestação pacífica, ordeira, alegre e descontraída mesmo em momentos que normalmente existe tensão, mas que transcorreu sem nenhuma ocorrência negativa.

Devido ao sucesso do movimento moradores da comunidade de Sítio do Conde pediram que fosse dada continuidade a reunião à noite em sua localidade.

Atendendo à solicitação da comunidade, professores, alunos, pais de alunos fizeram uma manifestação na Praça do Sítio do Conde. Tudo ocorria em paz, ordeiramente, até que a comitiva da Administração Municipal começou a passar com carros em alta velocidade colocando em risco a vida das pessoas que ali se encontravam, repentinamente saíram dos carros seguranças particulares da prefeita municipal de Conde e foram confrontar os participantes. Entre os seguranças, se fazia presente um dos vereadores.

O movimento que acontecia de forma pacífica e ordeira se transformou em um tumulto com momentos de medo e pânico e por pouco algo de pior não aconteceu.

Uma vergonha. Atitude de quem ao invés de incentivar a cultura de não violência, respeito, paz e liberdade de expressão, buscam a violência porque se acham acima do bem e do mal e querem implantar o terror no seio da comunidade.

A APLB-Sindicato repudia toda forma de violência. A nossa luta é pela construção de uma sociedade justa, igualitária, e uma escola onde o respeito possa ser o balizador de nossas ações, onde possamos exercer nossa profissão garantindo aos (as) estudantes seu direito ao conhecimento e formação digna.

Exigimos que cada um cumpra com sua parte para que tenhamos condições dignas de trabalho e que nossas escolas sejam espaços efetivos de aprendizagem.

Fonte: APLB Sindicato.