Servidores ocupam Assembleia contra PL e amplia alíquota do Funprev

Geral CTB Geral 12/12/2018

Mais de 300 servidores públicos do Estado ocuparam o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para impedir votação dos projetos que aumenta alíquota do Funprev, reduz custeio do Planserv e extinguem empresas públicas.

O ato ocorreu nesta terça-feira (11) com grito de ordem de “tira de pauta”, os servidores pedem que o Projeto de Lei 22.975/2018, enviado pelo governador Rui Costa (PT) para aprovação na casa legislativa, não seja votado pelos deputados estaduais. Por conta do protesto, os deputados suspenderam por enquanto a votação.

Dentre as propostas do projeto estão a extinção de mais de 800 cargos, a diminuição pela metade da contribuição do estado e o aumento de 12% para 14% na alíquota da previdência.

"Os trabalhadores e trabalhadoras do Serviço Público estão a quatro anos sem reajuste e agora o governo envia para a Assembleia uma proposta que amplia a contribuição dos servidores. Ou seja, tira de onde já não tem. A CTB está em luta com os servidores e servidoras não só contra a proposta, mas também pelo reconhecimento desta brava categoria", afirmou Pascoal Carneiro, presidente da CTB Bahia, direto do plenário da Assembleia, ao avisar que a mobilização só sairá de lá quando negociar com o governo.

Ele informa que além da CTB, as bases da APLB-Sindicato, Sinpojud, SindSaúde e Sintracom estão mobilizados na luta contra o PL 22.975/2018.

Frente em Defesa do Servidor e do Serviço Público

“Nós já estamos há 4 anos sem reajuste e temos a previsão de mais 4. Nunca vimos um governo em que o salário dos servidores tenha diminuído. Agora eles querem tirar mais 2% do salário para a previdência. Quem quebrou a previdência não fomos nós. Foi a contratação dele e inflação de algumas categorias”, afirmou Diana Simões, membro da Frente em Defesa do Servidor e do Serviço Público (FDSSP).

A frente foi criada por servidores e já tem a adesão de 26 entidades representativas dos Servidores Públicos do Estado. “Há um excesso de Reda e Terceirização e eles não contribuem para a previdência”, disse Diana.

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