Desde 1992 o dia 25 de julho se tornou um marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. A data foi criada em Santo Domingos, República Dominicana, no primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas.
No Brasil, é também Dia de Tereza de Benguela, líder quilombola que se tornou rainha, resistindo bravamente à escravidão por duas décadas, a data serve como um reforço na luta no combate à violência, pelo acesso à saúde, à educação e nos espaços de poder.
O Secretario de Combate ao Racismo da CTB Bahia, Jerônimo da Silva, fala da importância da data. “Está data é muito importante, dia de fortalecer ás organizações de mulheres negras do nosso país para que todos nós juntos, possamos construir estratégias na luta contra o racismo, discriminação, preconceito, todas as desigualdades raciais e sociais, um dia como este devemos debater e falar mais sobre a identidade da mulher negra brasileira”, concluiu.
ATIVIDADES
A data é comemorada em todo o país, em Salvador, será realizada uma macha e o Ato Mulheres Negras Movem a Bahia é uma ação conjunta dos movimentos de mulheres negras na 6ª Edição do Julho das Pretas, e tem por objetivo denunciar o racismo, a violência e visibilizar as lutas dos movimentos de mulheres negras pelo Bem Viver de toda população negra.
A concentração começará às 13h, na Praça da Piedade, e a marcha seguirá ao Terreiro de Jesus, onde será realizado o Ato Político Cultural Mulheres Negras Movem a Bahia, a partir das 17h, na 6ª Edição do Julho das Pretas, em Salvador.
Das 18h às 21h, será realizada no espaço Vale do Dendê, no Shopping da Bahia, em Salvador, uma roda de diálogo sobre o "Empoderamento Crespo e Colorismo: Tornar-se Negra como um Ato Político". A entrada é gratuita. Na ocasião, o debate pretende convidar a sociedade soteropolitana para discutir um tema atual e diverso: o colorismo.