Na noite desta segunda-feira (16), o diretor de Imprensa do Sinpojud, Jorge Cardoso, acompanhado da advogada Dr.ª Elane Oliveira foram recebidos em audiência no gabinete do promotor do Ministério Público, Dr. Cristiano Farias.
O objetivo da audiência foi pedir celeridade e providências na denúncia protocolada junto ao órgão federal em abril do corrente ano, sob o n°3966890/2018, em favor dos servidores do judiciário baiano, usuários do plano de saúde PLANSERV.
Cardoso informou que já se passaram dois meses após a denúncia apresentada pelo Sinpojud e até o momento nenhuma resposta foi obtida pelo Planserv. "O Sinpojud, através de seu presidente, Zenildo Castro avalia ser inadmissível que os usuários do Planserv cujas mensalidades são descontadas em seus contracheques, encontrem na grande maioria uma resposta negativa ao acesso a exames e consultas", critica o diretor.
Na ocasião, o promotor se comprometeu em enviar o caso imediatamente para três Promotorias, a primeira para o promotor especialista em saúde, em seguida para a Promotoria de Improbidade e para a Promotoria Criminal, na qual avaliará se há prática criminal no ato de cercear acesso à saúde dos servidores públicos.
“Nem vou aguardar a resposta do Planserv, vou despachar imediatamente. Não existe na Bahia alguém que entenda mais sobre o regime de saúde do que o nosso promotor daqui, Dr. Rogério de Queiroz, o melhor promotor do Brasil em Saúde”.
ENTENDA O CASO:
O Planserv vem limitando o número de consultas e exames, muitas vezes de pessoas que necessitam, pondo em risco a própria vida dos servidores em todas as suas esferas, não apenas do judiciário, enquanto o governador do estado alega está “racionalizando”. Ocorre que o pagamento das mensalidades dos filiados ao Planserv é descontado em folha de pagamento e não há se quer inadimplência, ou seja deduz ser superavitário.
Fonte: Sinpojud