A diretoria do Sindsaúde-Ba, representada pela presidente Ivanilda Brito e pela diretora administrativa Maria Leonor Carvalho, e os servidores do Hospital Otávio Mangabeira (HEOM) realizaram uma manifestação durante a cerimônia de inauguração do Instituto Couto Maia (ICOM), em Águas Claras, nesta sexta-feira (6/7).
A entidade e os trabalhadores estão preocupados com a redução da assistência para doenças infecto-contagiosas, sobretudo para os pacientes de tuberculose. Isso porque, a nova unidade do ICOM, que terá gestão através de Parceria Público-Privada, oferecerá somente 30 leitos para os casos de pacientes com tuberculose grave.
Também existe um clima de insegurança e desconforto por parte dos servidores do HEOM que pedem esclarecimentos à gestão sobre como se dará a remoção dos mesmos para o novo ICOM ou para outras unidades.
A equipe multidisciplinar do HEOM também vem travando uma grande luta com a Sesab para entender o perfil que está sendo desenhando pela Sesab para a unidade, que sempre foi referência no estado da Bahia no tratamento da tuberculose.
Para os profissionais, a mudança de perfil na gestão do HEOM causariaum choque nas populações que mais precisam daqueles serviços hospitalares: pobres, indígenas, pessoas em situação de rua, população carcerária e outras classes em vulnerabilidade. Além disso, existe uma preocupação por parte dos profissionais e do sindicato do avanço da doença, considerando as condições socioeconômicas da população.
Fonte: Sindsaúde-Ba