Em virtude das questões de mobilidade decorrentes da falta de abastecimento que persiste, principalmente no interior do Estado, estamos informando o adiamento do I Encontro Estadual de Economia Solidária, que seria realizado nos dias 04 e 05/06/18 em Salvador/BA. O Encontro está sendo transferido para os dias 11 e 12/06/18.
A CTB Bahia através da Secretaria de Políticas Sociais convoca seus filiados “Rurais e Urbanos” para o “I Encontro Estadual de Economia Solidária” que acontecerá nos dias 04 e 05 de junho, no hotel Bahia Sol em Patamares.
Esta atividade é uma realização da SETRE Secretaria do Trabalho, Emprego, e Renda em parceria com o a CTB Bahia e outros movimentos que dialogam sobre o segmento, um dos objetivo é fortalecer a Economia Solidária cada vez mais como uma alternativa democrática de desenvolvimento econômico social e cultural fundamentados no associativismo e cooperativismo gerando cada vez mais emprego e renda. Esta atividade é uma realização da SETRE Secretaria do Trabalho, Emprego, e Renda em parceria com o a CTB Bahia e outros movimentos que dialogam sobre o segmento, um dos objetivo é fortalecer a Economia Solidária cada vez mais como uma alternativa democrática de desenvolvimento econômico social e cultural fundamentados no associativismo e cooperativismo gerando cada vez mais emprego e renda.
Solicite sua ficha de inscrição na Secretaria Geral da CTB Bahia secretariageral@ctbbahia.org.br preencha e envie para alexandra.silva1@setre.ba.gov.br
ECONOMIA SOLIDÁRIA, SINDICALISMO E DEMOCRACIA
No Brasil, a economia solidária ressurgiu na década de 1980 como uma resposta dos trabalhadores à crise social provocada pela estagnação econômica e pela reorganização do processo de acumulação capitalista. No entanto, ganha visibilidade na década seguinte quando se insere no debate sobre as potencialidades transformadoras inerentes à luta popular e da classe trabalhadora. A resposta dos trabalhadores e comunidades empobrecidas passa a ter caráter emancipatório.
Foi uma agenda política sustentada em práticas econômicas concretas: trabalhadores desempregados ocuparam fábricas fechadas e ativaram sua produção por meio da sua organização coletiva e de autogestão; agricultores familiares e assentados da reforma agrária organizaram cooperativas de crédito e de produção, em contraposição à subordinação à agroindústria capitalista; comunidades urbanas e rurais organizaram coletivamente grupos de produção, compras coletivas e fundos solidários e rotativos de crédito; populações de catadores de lixo (nos lixões e nas cidades) organizaram sua atividade de coleta e reciclagem por meio de associações e cooperativas.
Portanto, uma conjuntura permeada por desemprego, precarização, exclusão, desigualdade, descenso da luta social e política neoliberal compõe o contexto da expansão da econômica solidária, das experiências econômicas concretas, de empreendimentos econômicos solidários, e da crescente opção dos movimentos sociais, sindical, universidades e organizações populares por uma nova forma de luta social a partir da organização econômica das pessoas e somam-se à luta contra o golpe e pela democracia.
“Diante da crise política, econômica e civilizacional em que vive o Brasil, o movimento sindical reforça sua articulação com a Economia Solidária como forma de resistência ao golpe com o objetivo de construir uma estratégia de mobilização e fortalecimento do segmento, compreendendo que o momento atual é de construir um grande movimento em torno da disputa por um modelo de desenvolvimento soberano, justo, sustentável e solidário", ressalta Flora Brioschi, Sec. de Políticas Sociais da CTB Bahia.