A luta contra a retirada de direitos da classe trabalhadora e contra o projeto neoliberal do governo Temer, de privatizações e sucateamento da estrutura pública, continua.
É fundamental que os trabalhadores continuem mobilizados e vigilantes, de modo a pressionar o governo contra a entrega do patrimônio nacional ao capital financeiro e contra medidas que punem à população mais desassistida, a exemplo da intervenção militar no Rio de Janeiro.
Após a derrota na reforma da Previdência, Temer anunciou medidas para agradar o sistema financeiro, sempre sedento por lucros. Assim, apresentou um pacote de ações neoliberais que aviltam os interesses nacionais. Lá estão reivindicações conservadoras antigas,como a autonomia do Banco Central e a privatização da Eletrobras.
Tornar o Banco Central autônomo significa dizer que ele estará subordinado aos interesses da especulação e dos banqueiros e não à vida financeira nacional. A privatização da Eletrobras também atende à ganância capitalista e coloca sob o comando do mercado uma importante e estratégica empresa, com papel decisivo no desenvolvimento do país.
O pacotão de 15 itens prevê também uma simplificação tributária que passa longe da necessária reforma democrática do sistema de impostos. Fala em mudanças na lei de licitações e contratos públicos; na lei de finanças públicas; ameaça o funcionalismo público ao acenar com uma mal explicada regulamentação do teto remuneratório; fala em reduzir a desoneração da folha de pagamentos, criando novas dificuldades para as empresas brasileiras; favorece os bancos ao acenar com modificações nos depósitos voluntários no Banco Central; vai mexer na administração das empresas estatais; pretende alterar a Lei Geral de Telecomunicações, certamente para beneficias as “teles”; e vai extinguir o Fundo Soberano, criado em 2008, formado pelas reservas externas do Brasil e odiado pela especulação financeira por ser uma garantia para a soberania nacional, ante as investidas contra o país feitas por grandes investidores.
É contra tudo isso que a classe trabalhadora deve continuar lutando. A mobilização contra o governo Temer é constante.
* Informações agências