No país do golpe, crescem desemprego, precarização e informalidade

Geral CTB Geral 26/02/2018

O salário do trabalhador informal, sem carteira assinada, chega a ser 44% menor do que o do trabalhador formal. E o pior é que essa diferença está aumentando. No ano passado, correspondia a 40,5%. As más notícias não terminam por aí. No país do golpe, mais de 26 milhões de pessoas não têm emprego ou estão condenados a subempregos.

Segundo o levantamento do Pnad-IBGE, no 4º trimestre de 2017, o rendimento médio do trabalhador com carteira foi de R$ 2.090, enquanto que do informal foi de R$ 1.179, o que corresponde a uma diferença de R$ 911 (no mesmo trimestre do ano anterior foi de R$ 818).

Em um ano, o número de empregados sem carteira cresceu 5,7% e os por conta própria aumentou 4,8%, ao passo que o de trabalhadores formais caiu 2%. Já o de empregadores subiu 6,4%.

A pesquisa mostrou que o trabalhador por conta própria teve rendimento médio de R$ 1.567 - um pouco superior ao dos empregados sem carteira assinada, mas ainda assim 25% menor que o dos trabalhadores formais.

No topo do ranking dos menores salários do ano passado estão os empregados domésticos: com ganhos de R$ 852, inferior ao salário mínimo do período, de R$ 937.O maior rendimento médio mensal foi dos empregadores: R$ 5.555. Os servidores públicos tiveram rendimento médio de R$ 3.335.

 

* Informações Portal CTB e agências