Mais uma vez, frente às continuadas investidas do governo ilegítimo de Temer contra a classe trabalhadora, as centrais sindicais realizam protestos em defesa do direito à aposentadoria e contra a reforma da previdência. O Dia Nacional de Luta está marcado para segunda-feira, dia 19/02, com manifestações em todo o país.
Em Salvador, haverá grande ato em frente ao Shopping da Bahia (antigo Iguatemi), às 7h. À tarde, os manifestantes se reúnem no bairro do Campo da Pólvora, às 15h, para mais um protesto. A CTB-BA convoca os sindicatos filiados a participarem dos eventos, que terão a participação de outras centrais sindicais, da Frente Brasil Popular e do movimentos estudantil.
Os atos do dia 19 fazem parte da longa jornada de luta que as centrais sindicais e o movimento social têm travado contra a política de retirada de direitos do governo Temer, contra as nefastas medidas neoliberais implementadas no país, que comprometem o futuro e as riquezas da nação, contra o sucateamento pelos serviços e estruturas públicas e pelo direito à aposentadoria.
A população já tem sentido os efeitos danosos da reforma trabalhista, aprovada no ano passado, que nada trouxe de desenvolvimento ou melhorias, apenas precarização, informalidade, desemprego e vulnerabilidade para o trabalhador e trabalhadora.
Agora é hora de impedir que o mesmo aconteça com a Previdência. A reforma proposta por Temer praticamente acaba com o direito de aposentadoria para milhões de trabalhadores. Além disso, enfraquece o sistema de seguridade social, viola o princípio de solidariedade aos mais velhos e mais pobres e favorece apenas ao capital financeiro.
Com tudo isso, está claro que Temer governa para os mais ricos, para os banqueiros e os donos do grande capital, de maneira que a classe trabalhadora precisa agir e reagir, na luta por seus direitos e em defesa de um país com menos desigualdade, concentração de renda, miséria e privilégios.
O presidente da CTB-BA, Pascoal Carneiro, conclama a unidade entre os trabalhadores e trabalhadoras do Estado e considera fundamental que todos se mantenham mobilizados e participem dos protestos contra a reforma da Previdência, uma vez que o governo já sinalizou que fará ‘o possível e o impossível’ para aprova-la. “Continuamos na luta e resistência contra o desmonte da Previdência e em defesa dos direitos”.