Pressão dos servidores de Itabuna impede mudança do regime jurídico

Geral CTB Geral 16/01/2018

Mais uma vez os servidores e servidoras municipais de Itabuna, juntamente com os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, mostraram que unidos podemos avançar nas conquistas. Nesta segunda-feira 15, a categoria lotou o Plenário da Câmara de Vereadores e impediu a leitura do projeto que altera o regime jurídico dos servidores públicos municipais de Itabuna.
 
Com palavras de ordem como “não vai ter golpe”, “servidor unido jamais será vencido”, dentre outras, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram tanto barulho que a realização da sessão ficou completamente inviabilizada. Chamado de traidor pelos manifestantes, o presidente da Câmara, Chico Reis, bateu na mesa e chamou os vereadores para a sala das comissões, só que eles não foram.
 
Diante do impasse, o vereador Jairo Araújo (PCdoB) costurou um acordo para que a sessão fosse aberta e fechada, na sala das Comissões e na presença dos representantes dos sindicatos, sem a leitura do nefasto projeto. E assim foi feito. Após o fim da sessão, os trabalhadores e trabalhadoras se reuniram no Recanto dos Comerciários para definir os próximos passos da luta.
 
 
 “Não podemos nos iludir: esta foi uma vitória momentânea, pois o governo fará de tudo para aprovar o projeto”, explicou Jairo. O vereador entende que o projeto deve ser devolvido ao executivo para que passe pela avaliação dos sindicatos e das categorias envolvidas.
 
A presidenta do Sindserv, Wilmaci Oliveira, comemorou a demonstração de força que a categoria deu, e convocou os servidores a participarem ainda mais. “Precisamos fortalecer o sindicato para enfrentarmos os ataques do governo Fernando Gomes, marcado pelo autoritarismo e pela falta de diálogo com a categoria”, conclamou.
 
O Sindserv está tomando as medidas judiciais para barrar a tramitação do projeto, ao mesmo tempo em que convoca a categoria a manter a mobilização para resistirmos aos futuros golpes da marreta de Fernando Gomes.
 
 
Texto: Ascom/Sindiserv