Turnos contínuos, controle de frequência e campanha salarial foram alguns dos temas tratados na assembleia dos técnico-administrativos da UFBA, realizada na manhã da quarta-feira (27/8), na Faculdade de Arquitetura. A atividade fez parte da paralisação nacional nas universidades federais, indicada pela Fasubra.
O coordenador geral da Assufba, Renato Jorge, deu início a assembleia e falou que o encontro tinha o objetivo de mobilizar e chamar a atenção da categoria para as negociações que estão acontecendo entre o Ministério da Educação e a Fasubra Sindical.
Na ocasião, o diretor do Sindicato, Mário Sérgio, informou aos presentes sobre a suspensão do serviço odontológico. Segundo ele, pombos estão contaminando o teto da estrutura, o que motivou a suspensão do atendimento até que o problema seja solucionado. Em até 15 dias, uma reunião será realizada para solucionar a questão.
Renato Jorge afirmou que existe um debate intenso dentro da universidade sobre o atendimento odontológico, inclusive o tema já foi tratado em reuniões do Consuni. “A luta pela manutenção do serviço médico é antiga. Esperamos que o novo reitor dê mais atenção a essa questão”, declarou.
Desrespeito
O diretor Antônio Bomfim relatou uma situação de desrespeito sofrida por um técnico-administrativo no Instituto de Biologia. De acordo com relatos, o profissional foi chamado de “secretário de merda de Graduação” por um professor da unidade.
“No último dia 22, participei de reunião em Biologia para tratar dos informes nacionais e locais e do assédio sofrido pelo técnico Edgar Neto. Não aceitaremos esse tipo de situação. Criaremos uma comissão para acompanhar esse fato”, disse.
De acordo com Renato Jorge, a situação em Biologia não é um caso isolado. Mas, o exemplo citado serve para que os técnicos tomem consciência de que é importante procurar o Sindicato e relatar qualquer tipo de assédio sofrido na unidade em que trabalha. A assembleia aprovou por unanimidade os nomes dos diretores Antônio Bomfim e Euler Moraes para acompanhar o caso.
Informes Nacionais
Paulo César Vaz, diretor do Sindicato e da Fasubra, dividiu com os presentes os últimos acontecimentos da negociação nacional, desde a reabertura das negociações pelo MEC por força de decisão judicial. Ele afirmou que existe a ‘intenção’ do Ministério da Educação em promover alguns avanços, mas há, também, o posicionamento mais rígido do Ministério do Planejamento. No momento, continua a discussão sobre a pauta apresentada pelo MEC antes da deflagração da greve, documento este rejeitado pela Fasubra.
Fonte: Assufba Sindicato.
