Com Temer, o Brasil retrocede política, social e economicamente

Geral CTB Geral 13/11/2017

Os brasileiros rejeitam o ocupante do Palácio do Planalto, Michel Temer, como nunca haviam antes rejeitado outro mandatário. E há muitas razões para isso. Estão na raiz do descontentamento as sucessivas traições que Temer cometeu, primeiro, contra a presidenta Dilma Rousseff, ao protagonizar o golpe que roubou o poder que o povo havia conferido a ela em eleições legítimas e legais; depois, contra os trabalhadores e trabalhadores, ao promover inúmeros retrocessos. 
 
A lista de traições aumentou desde que ele ocupou o governo, em um golpe que afrontou a democracia. Cortou recursos que a Constituição destinou à saúde, educação e ao investimento público. Tenta cortar o direito dos trabalhadores à aposentadoria. Tenta reimplantar o trabalho escravo. Fez aprovar a contrarreforma trabalhista, que rasgou a CLT e empurrou o Brasil de volta ao passado, aos tempos em que os trabalhadores ficavam sob a ganância, o chicote e os abusos patronais.
 
As pesquisas mostram uma rejeição ao ilegítimo Michel Temer superior a 85%. Nunca na história do país, um presidente havia registrado apenas 3% de aprovação. Revelam também igual condenação aos parlamentares que aprovaram a contrarreforma trabalhista que entrou em vigor no dia 11 deste mês: 79% (isto é, oito em cada dez) declaram que não votarão novamente nos parlamentares que, em 11 de julho passado, traíram o povo e jogaram a CLT na lata do lixo, com enormes prejuízos para os trabalhadores. Os brasileiros não se deixam enganar – uma pesquisa recente, da Vox Populi/CUT, mostra que dois terços dos entrevistados (67%) sabem que a “reforma” trabalhista só favorece os patrões e corta direitos dos trabalhadores, duramente conquistados em lutas históricas ocorridas ao longo de décadas.
 
A entrada em vigor da decisão que eliminou a CLT – uma temeridade que nem mesmo os militares da ditadura de 1964 cometeram – deve levantar o Brasil contra Temer e as novas regras draconianas e contra os trabalhadores. Nesta sexta feira (10) ocorreram manifestações contrárias em todas as unidades da Federação, em todas as capitais de Estado e inúmeras cidades. Surgiu inclusive a proposta de uma greve geral, caso o governo usurpador leve adiante sua pretensão de impor a contra reforma da Previdência. O Brasil se levantou e demonstrou sua indignação contra as contra-reformas de Michel Temer, dos golpistas e da direita ultra liberal.
 
A CTB reafirma posição contra este governo, contra sua política econômica, contra a lógica perversa que move os interesses desse grupo conservador e neoliberal que tomou o poder no Brasil, a achincalhar direitos, conquistas históricas e autoestima nacional, comprometendo gravemente o futuro do país.
 
A central vai continuar lutando e resistindo aos abusos do governo Temer, à sua ineficiência em promover o desenvolvimento do Brasil, à sua falta de respeito ao trabalhador e trabalhadora e às tentativas de destruição do patrimônio nacional. É preciso combater esse discurso de modernidade de Temer que só tem levado à população ao retrocesso.
 
 
Com informações do Portal O Vermelho