Prevista para entrar em vigor no próximo sábado, dia 11, a Reforma Trabalhista traz uma série de mudanças, que prejudicam profundamente os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Ao todo, são mais de 100 alterações na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que flexibilizam, acabam e reduzem direitos, conquistados com muita luta, ao longo de quase 80 anos.
A reforma, aprovada de forma apressada pelo desgoverno Temer e os conservadores que hoje são maioria no Congresso Nacional, precariza cruelmente o trabalho no país e lança os empregados na ‘cova do leão’, para serem devorados pela ganância e exploração dos patrões.
Entre as medidas mais dramáticas, está a criação da regra que estabelece o “negociado sobre o legislado”, que autoriza empregados e patrões firmarem acordos que se sobreponham ao está garantido na CLT e outras legislações, gerando perdas e danos aos trabalhadores. Essa regra possibilita que as empresas atropelem os direitos trabalhistas e aumentem seus lucros.
Contra essa reforma, é fundamental que os trabalhadores e trabalhadoras se unam e participem das manifestações do próximo dia 10, quando acontece o Dia Nacional de Mobilização. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para os absurdos dessa reforma e evitar que ela saia do papel.
A data ainda inclui protestos contra o desgoverno Temer e suas medidas pró-trabalho escravo, contra o salário mínimo, contra o arrocho sobre o funcionalismo público, contra o sucateamento do SUS e da Assistência Social e contra a reforma da Previdência.