Por onde vai, Temer envergonha o Brasil

Geral CTB Geral 20/09/2017

O presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) continua criando factoides e apresentando falsas leituras da realidade brasileira no exterior. 
 
Primeiro, disse na China que mudanças na lei trabalhistas impulsionaram empregos no Brasil e que o país vive um momento de confiança e otimismo. Agora, nos Estados Unidos, afirmou que houve uma redução de mais de 20% no desmatamento da Amazônia e que o governo está preocupado com o meio ambiente. Logo ele, considerado pelo Greenpeace e demais ambientalistas como o inimigo número 1 da Amazônia.
 
A realidade é que não há qualquer retomada de crescimento no Brasil de hoje e o governo continua promovendo políticas neoliberais que agravam a soberania nacional, ameaçam o patrimônio público, precarizam o trabalho, retiram direitos e aumentam o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. 
 
Pesquisa divulgada esta semana apontou que apenas 3% dos brasileiros apoiam a gestão Temer, enquanto sua desaprovação enquanto presidente chega a 84,5%, pior percentual da série histórica da pesquisa CNT/MDA, ou seja, de julho de 1998.
 
IMPUNIDADE À VISTA 
 
Temer foi recentemente acusado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. A acusação se baseia em uma investigação da Polícia Federal que concluiu que Temer liderava um esquema de recebimento de propina, do qual participavam vários ex-deputados peemedebistas. Os valores desviados chegaram a R$ 587 milhões. Os recursos teriam sido desviados de operações com a Petrobras, a Caixa Econômica Federal, Furnas, o Ministério da Integração Nacional e a Câmara dos Deputados.
 
 De acordo com a denúncia, também fazem parte do “quadrilhão do PMDB” os ex-deputados Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures e Henrique Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e os atuais ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
 
Analistas políticos e o próprio governo avaliam que a segunda denúncia contra Temer tem tudo para ser arquivada, assim como ocorreu com a primeira. Segundo informações divulgadas na imprensa, Temer planeja receber pessoalmente os membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para definir a estratégia contra o processo.
 
 Na primeira denúncia, o governo atuou para trocar grande parte dos membros da CCJ que pudessem votar contra Temer. A descarada negociação em torno de cargos, verbas e emendas também já estaria a todo o vapor.
 
 No dia 2 de agosto, o parecer do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB), que era favorável a Temer e pela rejeição da denúncia, foi aprovado com o voto de 263 deputados. Outros 227 votaram para que a denúncia fosse aceita, 2 se abstiveram e 19 não compareceram.