O desemprego no Brasil atingiu 10,9% da população nos primeiros três meses deste ano, o maior índice desde 2012. A Bahia obteve o pior resultado, com o crescimento do percentual de desempregados de 12,2% para 5,5% no último trimestre de 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, publicado pelo IBGE. Os setores de construção civil e serviços tem contribuído para o momento ruim do mercado de trabalho.
Depois da Bahia, os maiores aumentos na taxa de desempregados foram registrados no Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%). A menor foi em Santa Catarina (6%).
Para tratar do assunto, o Dieese e as centrais sindicais promovem, no dia 24 de maio, em São Paulo, o seminário com o tema “Enfrentando o desemprego - desafios da luta sindical”, que tem como objetivo analisar a situação atual do mercado de trabalho no país, além de mapear as políticas e programas para enfrentar o aumento do desemprego.
O debate terá a presença do professor da Unicamp Paulo Baltar, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit); Lúcia Garcia, especializada nas técnicas de medição do mercado de trabalho e o diretor do Dieese Clemente Ganz Lúcio que apresentará o boletim mensal sobre mercado de trabalho e abordará estratégias de enfrentamento da crise. Participam também do debate as lideranças das centrais sindicais CTB, CSB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT.
