PH Amorim trata de golpe e mídia no Congresso dos Bancários

Geral CTB Geral 16/05/2016

O golpe dado pela extrema direita, financiado pelo grande capital, e as perdas de direitos dos trabalhadores com o governo provisório de Michel Temer estão sendo debatidos agora pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, durante o 12º Congresso dos Bancários da Bahia, neste sábado (14/05).

Referência no país pelo trabalho realizado contra a monopolização dos meios de comunicação, o jornalista chama atenção para o que já foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como a reforma da Previdência e a reforma da CLT, que, sem dúvidas alguma, trará muitos prejuízos aos trabalhadores. Um exemplo é a aprovação do negociado sobre o legislado – que acaba com as garantias da carteira de trabalho.

Também faz uma dura crítica aos governos Lula e Dilma, que não tiveram coragem de enfrentar a grande mídia e regulamentar os meios de comunicação. Paulo Henrique Amorim vai além chama atenção para a falta de chefia na Polícia Federal.

Enquanto o PT se acovardava e abria mão de políticas importantes para fortalecer a esquerda e os trabalhadores, a mídia, leia-se a Globo, fazia muito bem o seu papel, junto com parte da classe média, sobretudo jovens, que, no fim das contas usaram os instrumentos da democracia para destruí-la.

Prevê ainda tempos difíceis daqui para frente. Com a prisão de políticos importantes no combate ao golpe, como o próprio ex-presidente Lula. Alerta para uma possível convocação de Estado de Sítio no país, ou seja, fim do habeas corpus.

 O golpe foi, portanto, muito bem articulado e o futuro realmente deve ser de muitas perdas e muito difícil. Inclusive com forte repressão aos movimentos de rua, de resistência, que lutam por um Brasil melhor, pelo fim das desigualdades sociais e pela desconcentração da riqueza.

 Ressalta que Dilma Rousseff deve dar consequência política à derrota. Além disso, convocar um plebiscito sobre novas eleições. Por fim, destaca que não há crime perfeito. A direita acha que o povo não está percebendo. Um engano.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia.