O ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) afastou o deputado Eduardo Cunha do mandato e, consequentemente, da Presidência da Câmara dos Deputado, por liminar expedida nesta quarta-feira (4/4). O Ministro do STF atendeu a um pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.
Eduardo Cunha é afastado do mandato e do cargo. A liminar concedida pelo ministro Teori Zavaski elenca onze crimes que Eduardo Cunha teria realizado sob uso do cargo de presidente da Câmara dos Deputado para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações".
No pedido feito pela Procuradoria da República, Cunha chega a ser classificado como “delinquente”.
Acusado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e também por integrar o esquema de corrupção da Petrobras, caso em que recebeu em contratos de navios-sonda US$ 5 milhões em propina, Eduardo Cunha foi transformado em réu no STF por unanimidade dos ministros da corte.
Eduardo Cunha é também alvo de outra denúncia, de mais três inquéritos na corte e de outros três pedidos de inquéritos que ainda aguardam autorização do ministro Teori Zavascki para serem abertos. As investigações apuram o recebimento de propina da Petrobras e o uso do mandato para supostas práticas criminosas.