A sociedade precisa se mobilizar para impedir retrocessos. A conjuntura política e econômica do país está cada dia mais complexa, com a ofensiva da direita na Câmara Federal, no Senado e até em setores do Executivo. São inúmeros os projetos que ameaçam a soberania nacional e conquistas dos trabalhadores e das minorias.
A atuação do Judiciário e da grande mídia não ajuda. Pelo contrário. Nos dois setores são poucos os que defendem verdadeiramente os interesses do povo e do país. O que move a maioria é a bandeira neoliberal, como a privatização da Petrobras e de outras estatais, a exemplo da Caixa.
Mas, com unidade é possível derrotar a direita, liderada pela aliança demo-tucana, que passou mais de 500 anos usurpando as riquezas do país. Os trabalhadores devem marcar forte presença na jornada de luta construída pela Frente Brasil Popular, junto com demais entidades e movimentos sociais. A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) participa da articulação das ações.
A agenda de atividades é grande. Já na próxima semana, terça-feira (01/03), tem mobilização contra o PLS 555, que abre caminho para que as empresas públicas sejam entregues de mãos beijadas ao capital, assim como fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os prejuízos são muitos: demissão em massa é um exemplo.
Exatamente uma semana depois, em 8 de março, é a vez de sair às ruas em defesa das mulheres, no Dia Internacional da Mulher. Entre 15 e 17 de março tem mobilização nacional dos professores e educadores do ensino público, articulados pelos sindicatos estaduais e CNTE.
Dia 31 tem Mobilização Nacional em diversas cidades. Em 7 de abril será realizado o Dia Nacional de Luta pela Saúde, em defesa do SUS e da PEC que restabelece 10% do orçamento para a saúde pública.
Em 17 do mesmo mês, a manifestação é no campo, em torno do Dia Internacional de Luta Camponesa. Logo depois, 28 de abril, mobilização em memória aos que morreram explorados no trabalho. Em 29 de abril, grande mobilização dos professores do Paraná, para relembrar a jornada de lutas de 2015 e a repressão sofrida pelo governo Beto Richa (PSDB).
De 28 a 30 de abril acontece tribunal internacional de julgamento dos crimes da Vale. Em 1º de maio, Dia do Trabalhador, atividades em todo o país para defender as conquistas e direitos de quem tem de suar a camisa todos os dias para garantir o sustento da família. A participação é fundamental para enfrentar a agenda conservadora.
