Protesto dos trabalhadores em educação de Feira

Geral CTB Geral 02/02/2016

Decidido em assembleia realizada no dia 26 de novembro de 2015 com a categoria, os trabalhadores em educação realizaram, na manhã de segunda-feira, 1º de fevereiro de 2016, no auditório da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), uma manifestação durante a abertura da jornada pedagógica da rede municipal de ensino.

Pronunciando “É ou não é, piada de salão? Tem dinheiro para a jornada, mas não tem para a redução”, o grupo de sindicalistas adentrou ao local onde em tese seria realizado a jornada pedagógica entre do dia 1º ao dia 03 de fevereiro.

Além da reserva de 1/3 da carga horária, a categoria reivindica o pagamento da licença pecúnia referente a 2015, das horas extras referentes a 2014 e 2015, o pagamento de 1/3 de férias integral para professores e a aprovação e implantação do Plano Municipal de Educação (PME).

Após diversas tentativas de início da palestra programada para ocorrer nesta manhã e, com a saída gradativa de trabalhadores em educação do auditório, representantes da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) resolveram recuar e não realizar a explanação.

A inviabilização da jornada pedagógica destaca-se como o comprometimento e respeito da APLB Feira para com os trabalhadores em educação, na medida em que coloca em prática o que foi acordado em assembleia realizada no ano passado com a categoria – a não participação na jornada pedagógica e não iniciar o ano letivo de 2016 sem a reserva de 1/3 da carga horária assegurada.

Os manifestantes realizarão uma assembleia com a categoria na próxima quarta, 03, às 9h, no espaço de eventos da Gelateria Italiana, na Rua Castro Alves, nº 1473, no centro da cidade, para definir os próximos rumos da luta.

Fonte: APLB Sindicato.