1° de Maio: classe trabalhadora cobra Emprego, Direitos e Vida
Geral 02/05/2022 Escrito por: Romice Mota
Baianos e baianas foram às ruas no último 1º de Maio cobrar Emprego Direitos e Vida. O ato unificado realizado pelas centrais CTB, CUT, UGT, Força Sindical, NCST lotou o Farol da Barra para o grande ato político e cultural.
O Brasil está diante de uma encruzilhada histórica. Ao longo deste ano o povo brasileiro deve definir se continua no rumo da barbárie neofascista imposta pelo governo Bolsonaro ou elege um outro caminho, o da reconstrução da nação, crescimento do PIB e do emprego e resgate de um novo projeto nacional de desenvolvimento fundado na valorização do trabalho, na democracia e na soberania- temos a missão de trabalhar para recuperar e reconstruir o país.
Para Rosa de Souza, presidenta da CTB-BA, “foi um 1° de Maio, onde o trabalhador e a trabalhadora levou o seu desabafo. A renda média do trabalho caiu 11,4% no ano passado, quando alcançou o menor patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 2012; a maioria dos acordos e convenções coletivas fechadas nas datas-bases das categorias profissionais consagraram reajustes abaixo da inflação. Nosso povo está passando por muitas necessidades, a fome dói, nós estamos aqui para dizer que existe esperança, vamos juntas, juntos e juntes democratizar e reconstruir o Brasil”.
Em meio aos shows de Margareth Menezes e Jau, a multidão cantava “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”. As eleições de outubro serão decisivas para o futuro da nação e devem centralizar a atenção e os esforços de mobilização e conscientização do sindicalismo classista.
No país onde mais de 14 milhões de pessoas estão desempregadas, 4 milhões em desalento, e metade da população em insegurança alimentar, o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora reacendeu a esperança de uma vida com oportunidades, diversidade e igualdade de gênero.