CTB-Bahia participa do lançamento do Projeto de Dignidade Menstrual nas escolas da rede pública

CTB-Bahia participa do lançamento do Projeto de Dignidade Menstrual nas escolas da rede pública
Com informações do site www.ba.gov.br

Geral 31/08/2021 Escrito por: Romice Mota

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, através da secretaria das Mulheres, participou na última segunda segunda-feira (30), do Projeto Dignidade Menstrual que vai atender aproximadamente 206 mil estudantes da rede pública estadual. O ato de lançamento foi no auditório do prédio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA), na Avenida Tancredo Neves.

Elaborado pela SPM-BA com apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o projeto será executado em parceria com a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), além de outras secretarias de estado e do setor corporativo. Na primeira etapa, a SEC vai distribuir mensalmente um pacote com dez unidades de absorventes descartáveis a estudantes regularmente matriculadas na Rede Estadual de Ensino, em situação de pobreza ou extrema pobreza, na faixa etária de 11 a 45 anos.

A distribuição dos absorventes será pelo período de 12 meses, mas a meta é incluir a iniciativa no Plano Plurianual do Governo do Estado como uma política permanente. Nesse primeiro momento, se optou por absorventes descartáveis pela maior aceitação, facilidade de uso e adaptação, mas alternativas sustentáveis estão sendo avaliadas.

O projeto sobre Dignidade Menstrual vai muito além da distribuição de absorventes, é também um programa de educação que fura a bolha do preconceito, faz o enfrentamento à violência contra mulher, quebra tabus e combate à desinformação, pontoou Flora Lassance, secretária da Mulher da CTB-BA


De acordo com o relatório, quase 90% das meninas passarão de três a sete anos de sua vida escolar menstruando, considerando as estatísticas para a idade da primeira menstruação, entre 11 e 15 anos. No Brasil, 35% das adolescentes e jovens já passaram por alguma dificuldade por não ter acesso a absorventes, copinhos, água ou outra forma de cuidar da higiene menstrual e 55% dos adolescentes e jovens que menstruam uma em cada quatro já deixou de ir à escola por não ter absorvente.