Servidores públicos da Bahia participam de live sobre a PEC 32
Geral 19/08/2021 Escrito por: Romice Mota
A quarta-feira, 18 de agosto, foi marcada como mais um grande dia de luta e de greve em defesa dos serviços públicos e pelo Fora Bolsonaro. Em Salvador o ato aconteceu na Praça da Piedade. Cartazes e faixas também pediam a ampliação do auxílio emergencial, vacina para todas e todos, e reivindicavam também mais emprego, saúde e educação para a população. Os protestos começaram pela manhã e pela tarde foi realizada a Roda de Conversa, sobre a PEC 32. Atividade realizada pela CTB-BA e entidades parceiras, teve como convidado Marcos Verlaine, jornalista, analista político e assessor parlamentar licenciado do Diap.
Foi um super bate-papo sobre a PEC 32, e segundo Marcos Verleine, “ É uma PEC de morte. É mais um plano genocida desse governo, porque vai deixar morrer à mingua a classe trabalhadora mais pobre desse país, que depende dos serviços públicos, que depende exclusivamente do SUS, da Educação Pública, da assistência social. O que está em jogo com essa PEC é a nossa vida, a nossa condição de trabalhadores e trabalhadoras. Entendemos que essa luta é da classe trabalhadora” ressaltou.
Os servidores públicos das três esferas - federal, estadual e municipal, participaram em grande número da live, e ficou claro a preocupação e retrocessos que a PEC 32 vai trazer caso for aprovada no Congresso. As prioridades de Bolsonaro são a reforma Administrativa, que acaba com o serviço público, abre espaço para indicações políticas, aumentando o risco de corrupção; e as privatizações, que tiram do povo o seu patrimônio
É por isso que no dia de luta e mobilizações em todo o país, servidores públicos municipais, estaduais e federais estão na rua para dizer "não vão destruir nossos sonhos", porque o nosso sonho se constrói na rua, com nosso grito e a nossa coragem!", pontoou Rosa de Souza, presidenta da CTB-BA.
De acordo com vários especialistas, se a PEC 32 for aprovada nos termos desejados pelo governo federal, inúmeras carreiras podem ser extintas e áreas como Saúde e Educação serão ainda mais precarizadas.