Com pandemia no auge, rejeição a Bolsonaro vai a 59% e bate recorde

Com pandemia no auge, rejeição a Bolsonaro vai a 59% e bate recorde

Coronavírus 01/04/2021 Escrito por: Romice Mota

O presidente Jair Bolsonaro é cada vez mais rejeitado pela população brasileira. Com a pandemia de Covid-19 no auge – fruto da política genocida do bolsonarismo –, a desaprovação ao governo voltou a bater recorde, saltando de 54% para 59% em 15 dias.

É o que aponta a nova pesquisa PoderData, realizada entre segunda (29) e quarta-feira (31), com 3.500 pessoas. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos.

Os que aprovam o governo Bolsonaro eram 32% há duas semanas e agora são 33%, o que indica estabilidade. Houve redução expressiva dos que dizem não saber responder, que são 8% hoje e eram 14% há 15 dias. É mais um sinal da intensa polarização de opiniões sobre a gestão Bolsonaro: ou as pessoas aprovam (33%) ou desaprovam (59%).

A avaliação negativa do trabalho de Jair Bolsonaro manteve-se estável. A proporção dos que consideram a atual gestão “ruim ou péssima” é de 53%. Os que consideram o trabalho do chefe do Executivo “bom ou ótimo” somam 26%.

No período em que foi realizada a pesquisa, o Brasil bateu sucessivos recordes de casos e de mortes por Covid-19. A média móvel de vítimas em sete dias atingiu 2.710 na terça-feira (29) – maior número desde o início da pandemia.

Outro fator que pode ter impactado a avaliação do presidente foram as trocas de seis ministros e dos comandantes das Forças Armadas, feitas nesta semana. As mudanças sugerem instabilidade no governo.

Os recortes da pesquisa mostram que quem mais aprova Bolsonaro são os homens (41%); quem tem de 25 a 44 anos (38%); os que cursaram até o ensino fundamental (50%); moradores da região Sul e Norte (38%); e quem ganha até dois salários mínimos (42%).

Em contrapartida, quem mais desaprova são as mulheres (64%); quem tem de 16 a 24 anos (65%); os moradores da região Centro-Oeste (65%); quem ganha de 2 a 5 salários mínimos (72%); e os que cursaram até o ensino superior (66%).

Com informações do Poder360