CTB debate participação classista na Marcha das Mulheres Negras

CTB debate participação classista na Marcha das Mulheres Negras
Fotos: CTB e Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Geral 23/10/2025 Escrito por:

Organizar a participação das sindicalistas classistas e da CTB Bahia na Marcha das Mulheres Negras foi o foco da reunião das secretarias da Mulher e de Combate ao Racismo da Central, nesta quinta-feira (23/10). Lucimara Cruz, Tereza Bandeira e a presidenta Rosa de Souza debateram as ações para  o evento que acontecerá em 25 de novembro, em Brasília. 

"É muito importante as duas secretarias cuidando da nossa presença na marcha. Será em novembro, mas precisa de muita mobilização antes para termos uma boa visibilidade da CTB. Estamos com as mulheres negras por seus direitos, contra o racismo estrutural e a violência a essa parcela da população mais atingida pelos problemas sociais e econômicos", pondera Rosa de Souza.

Segundo Tereza Bandeira, titular da Secretaria de Combate ao Racismo, o fato de a marcha ser no  Brasil tem um significado especial para as brasileiras. "Estaremos no meio de 1 milhão de mulheres e temos que mostrar nossa força. O evento vai exigir políticas públicas para melhorar a vida das mulheres negras em todas as áreas e, também, ampliar nossa presença nos espaços de poder. Por isso, vamos nos empenhar na mobilização das sindicalistas", afirma Tereza Bandeira.

1 MILHÃO DE MULHERES

Lucimara Cruz ressaltou que a secretaria da Mulher tem apoiado e contribuído com as discussões de organização da marcha com a secretaria da Mulher e, também, a presidenta Rosa de Souza. "Será um dia importante, pois é construído pelo Coletivo de Mulheres Negras, se tornando um evento internacional. O objetivo é colocar 1 milhão de mulheres negras em Brasília. A CTB está articulando os sindicatos ações preparatórias. No dia 1º de novembro, teremos um café da manhã para sensibilizar nossas dirigentes sobre a importância de participarem da marcha", destaca.

Com o tema "Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver", a marcha dá sequência à primeira edição, ocorrida em 2015. Entre os seus objetivos estão: a luta pela reparação histórica e por condições de vida dignas para as mulheres negras; e combater o racismo e a violência de gênero e as desigualdades enfrentadas por esse segmento da população.